Instituto Religare iniciou suas atividades com o objetivo especifico de suprir uma demanda identificada ao longo de um processo de 15 anos de trabalho, para a inserção social e cultural de jovens que cumpriam medida sócio educativa. Partindo da experiência vivida com esse público, sobreveio a necessidade em dar continuidade ao trabalho após o cumprimento da medida. Criou-se assim, o Instituto Religare, um espaço para receber os jovens egressos e experiênciar com eles o fazer artístico e o viver em sociedade. Após alguns anos de vivência com o grupo inicial, partimos para a experiência de união com jovens de baixa renda que vinham de diversas comunidades, regiões de alto risco, em busca do fazer artístico. A experiência foi muito bem sucedida. Nosso grupo inicial tem hoje uma apropriação crítica e criativa dentro das atividades com eles desenvolvidas. Ganharam competência cultural e agem como multiplicadores. Hoje somos um centro de encontro, estudo e difusão da cultura, dando continuidade ao atendimento de nosso foco inicial.

RELIGARE - não implica credos, rituais ou instituições. Não implica fiéis e infiéis. Implica basicamente re-conectar-se, com a vida, com o mundo, com o todo. E com seu vizinho.


DST INFORMES

CONVERSA SOBRE AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

PRIMEIRO ENCONTRO DOS JOVENS DO PONTO DE CULTURA DO RELIGARE PARA UMA CONVERSA SOBRE AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
QUATRO ENCONTROS NOS DOMINGOS DE MARÇO/10
INFORME-SE

Entre jovens, epidemia de aids é mais feminina e gay
Na faixa etária de 13 a 19 anos, número de casos é maior entre as mulheres e, dos 20 a 24 anos, divisão por gênero é semelhante. Entre os homens, jovens se infectam mais em relações homossexuais
Os números mais recentes da aids no Brasil mostram que a epidemia, na década de 2000, comporta-se de forma diferente entre os jovens. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a principal forma de transmissão é a heterossexual. Considerando somente a faixa etária dos 13 aos 24 anos, a realidade é outra. Na faixa etária de 13 a 19 anos, a maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os jovens de 20 a 24 anos, os casos se dividem de forma equilibrada entre os dois gêneros. Para os homens dos 13 aos 24 anos, a principal forma de transmissão é a homossexual.
Diversos fatores explicam a maior vulnerabilidade dos jovens para a infecção pelo HIV. Entre as meninas, as relações desiguais de gênero e o não reconhecimento de seus direitos, incluindo a legitimidade do exercício da sexualidade, são algumas dessas razões.
No caso dos jovens gays, falar sobre a sexualidade é ainda mais difícil do que entre os heterossexuais. “Eles sofrem preconceito na escola e, muitas vezes, na família. Isso faz com que baixem a guarda na hora de se prevenir, o que os deixa mais vulneráveis ao HIV”, explica Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde